Dia 31 de janeiro, ocorreu sessão com o VER SUS Santiago no CineClio Cineclube Santiaguense. Foram exibidos os filmes "Vida Maria" (Dir. Márcio Ramos, 2006), "Ilha das flores" (Dir. Jorge Furtado, 1989), "Xadrez das cores" (Dir. Marcos Schiavon, 2004) e "Eu não quero voltar sozinho" (Dir. Daniel Ribeiro, 2010).
“A cada exibição vivenciamos discussões intensas, que movimentaram o público. Percebemos que as pessoas se dispuseram a discutir não somente o sistema de saúde, mas também suas vidas como um todo”, refletiu Vilson Menezes, que atua no CineClio.
O projeto VER-SUS foi criado em 2002 pela Escola de Saúde Pública do RS e tem como objetivo principal o de facilitar a compreensão da lógica de funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o projeto é realizado em larga escala, em vários estados brasileiros, e é parte da política prioritária do Ministério da Saúde que financia as edições via CIES (Comissão Estadual Permanente de Integração Ensino-Serviço) e também em parceria com a Rede Unida. Mais uma vez, a URI Santiago está recebendo os participantes do VER SUS, os quais estão hospedados na Universidade.
VER SUS Santiago, contando nesta edição até com alunos do Exterior
Mas, fora a sessão com o pessoal do VER SUS, recebe destaque o Dia da Visibilidade Trans no Cine. Foi dia 29 de janeiro, com sessão às 20h, com o filme Kátia. É um documentário que conta a história da primeira transexual eleita para um cargo político no Brasil. Além de mostrar como José se transformou em Kátia Tapety, o filme apresenta a trajetória política da travesti piauiense que lidou com o preconceito do pai na infância, mas hoje é respeitada entre seus conterrâneos. Ela foi a vereadora mais votada de seu município por três vezes consecutivas e chegou a vice-prefeitura da cidade de Colônia do Piauí, entre 2004 e 2008. Foi dirigido por Kátia Tapety.
Ocorreram discussões interessantes e importantes sobre questões de gênero e sexualidade.
Fotos: CineClio
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