A URI Santiago, junto do Polo de Modernização Tecnológica do Vale do Jaguari (PMTVJ) e o Instituto Federal Farroupilha – Câmpus São Vicente do Sul, em uma operação conjunta, no mês de dezembro, procederam a concretagem do Marco Geodésico de Segunda Ordem, que fará parte da Rede Geodésica do Rio Grande do Sul, e, ainda, será o ponto de referência para a Rede Cadastral Municipal, que está sendo implantada pela prefeitura do município, em projeto coordenado pelo professor da URI Attus Pereira Moreira. O apoio é da Secretaria de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico do Estado do Rio Grande do Sul.
Mutirão da equipe de obras do Instituto Farroupilha na concretagem do marco
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A materialização do marco foi executada conforme instruções para homologação de estações GPS, as quais farão parte do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), emitidas pela Coordenadoria de Geodésia (CGED) da Diretoria de Geociências (DGC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável, constitucionalmente, pelo Sistema Cartográfico, em nosso país.
O pilar de concreto com pino de centragem forçada será a base para a instalação do GPS Geodésico (L1/L2), que fará a coleta das informações emitidas pelos satélites, das constelações GPS/GLONAS, que ficarão gravados na respectiva controladora do aparelho, para posterior envio dos dados coletados ao IBGE, para a determinação das coordenadas ajustadas deste Marco de Segunda Ordem. Os trabalhos foram executados pelo professor Clovis Fernando Ben Brum, atual Diretor do Polo Tecnológico, e pelo técnico da URI Santiago, Éderson Ebling, também acadêmico do curso de Agronomia.
As dimensões do pilar: altura 1,20m, diâmetro 0,30m são especificadas por norma (IBGE - agosto de 2.008), bem como a pintura, devem seguir, rigorosamente, as determinações.
Outro fator determinante na exatidão das coordenadas é a altura do centro de fase da antena que seguirá as especificações de cada fornecedor do equipamento de rastreio, sendo considerada desde a coleta dos dados de campo até a obtenção final das coordenadas ajustadas.
Prof. Deivid Dutra Oliveira, no exercício da direção do Instituto Farroupilha (esquerda) e o coordenador do projeto Prof. Attus Pereira Moreira (direita) na entrega simbólica do marco geodésico
Os dados coletados serão remetidos ao IBGE, junto do processo de homologação da estação GPS, que ficará sob a responsabilidade do Instituto Federal Farroupilha. O referido marco será compartilhado pela Prefeitura Municipal, para a amarração cadastral dos levantamentos, no perímetro urbano, tendo em vista a execução do Cadastro Técnico Multifinalitário, que todas as municipalidades deverão executar, para cumprir determinações do Ministério das Cidades e facilitar a gestão municipal, exigências da modernização administrativa.
Com informações do professor Attus Pereira Moreira – URI Campus Santiago
Coordenador do Projeto
Núcleo de Comunicação
URI- Santiago